segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Um anjo triste bateu-me à porta.
Educadamente, penetrou o quarto, que se encheu de um suave perfume de rosas. Aproximou-se como nuvem, falou-me aos ouvidos com notas melodiosas, convidou-me a dançar.
Bailamos por um breve momento, que me pareceu a eternidade.
O anjo era triste, mas terno. Aparência forte, coração frágil.
Tocava-me como se fora um sopro, transpassava-me. Nunca me sentira mais segura que naquele instante.
O anjo, triste, mal sabia que me fizera uma mulher feliz.

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