domingo, 25 de julho de 2010


Tenho sobre mim a lua
e o vento a espreitar em minha janela.
Ele uiva absurdos assustadoramente

Só, cego, na penumbra me reconheço
Sossego com as mãos a tatear-me o corpo
nessa densa e envolvente sombra.

Só à noite,
Sou a própria noite.

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