
Há muito vivi clandestinamente
Entre sombras e sob tempestades.
Hoje, tomo por empréstimo
um corpo inútil e indiferente,
Para mais uma vez
experimentar conhecidas sensações.
Está, por detrás da afabilidade do meu sorriso,
O amargor de um ser solitário.
Todo o corpo pulsa e o pensamento não pára.
O sangue que me corre nas veias é quente,
Mas meu coração é frio
E está petrificado.
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