domingo, 11 de novembro de 2018



Sabe, Drummond, às vezes,  a vida é dura (ou as minhas escolhas é que me levaram a lugares ruins). E nessas horas-dores me pergunto: "E agora, Luciana"? Fico sem palavras, mas silêncio também é dizer.
Muitas foram/são as "pedras no caminho". Só não sabia que algumas delas seriam "humanas".

Então, vêm de mansinho, umas lembranças -salvação, que me sussurram: "Há ainda tanto mar, tanta vida, tanta imensidão!" 
" E há  os amigos-anjos, os amigos-alegria, o Amor-amigo, os filhos-presente." 
"E há o Sol, a Lua por quem você é apaixonada!"
E há você sempre, com tudo o que de melhor mora em seu peito-casa, e pulsa em seu sangue. Há vida e amor. Há  POESIA!"

Aí, Drummond, meu coração se aquieta e vejo como sou rica. Tenho sorte, meu querido Poeta! Tenho o AMOR!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018




Pode ser que um dia eu de nada me lembre
Não faço ideia do que me pode acontecer
Nesta noite
Num futuro próximo ou sequer distante
Mas
enquanto houver em mim
a capacidade de minha memória acessar
Serei grata aos meus avós pelo afeto
pelas leituras matinais,
pelos causos
pelo estímulo à fantasia
pelo encantamento
por todo o amor que recebi.





Em vez de cortar os pulsos, corte os laços transformados em nós.

Luciana Gomes



Na falta do que dizer, sobram silêncios...


Luciana Gomes